Coluna No Sofá….By João Nunes

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“Correr não adianta. É preciso partir a tempo” – La Fonteine

**** A tragédia de Santa Maria segue repercutindo nas falas de todos. Um grupo de arquitetos e engenheiros ligados ao setor de segurança de prédios em geral, discutia a segurança dos prédios de Curitiba ontem, e a Coluna No Sofá… com João Nunes, através deste jornalista, participou da reunião.
 Houve um veto total e geral às casas noturnas da cidade, e foram indicadas as razões: 


**** A ausência do uso de sprinklers – aparelhagem que, aos sinais de fumaça, automaticamente pulveriza jatos de água. Escritórios e prédios comerciais em geral são obrigados os sprinklers, item importante para obter alvará para funcionamento. A maioria das casas noturnas, ou, a totalidade, não contam com o artefato preventivo.


**** Muitas das casas noturnas possuem escadas, ou a quase totalidade, além dos acessos serem repletos de compartimentos para registro de entrada, pagamento, etc…Numa ocasião de perigo, fica difícil controlar o acesso as escadas e liberar a passagem.


**** Muito poucas têm mais de uma saída, o que deve ser obrigatório prevendo situações de emergência.


**** Os observadores, em razão da atividade especializada, comentaram com a coluna ontem, que não são só as casas noturnas que carecem de condições para enfrentar situações de perigo. Muitos restaurantes funcionam com precariedade de defesas contra incêndios. Fizeram questão de destacar: Os Shoppings Centers são os únicos que seguem corretamente as determinações e recebem inspeções constantes. Chamam atenção para as casas de festas, especialmente as voltadas para o público infantil, que usam farta decoração com materiais  inflamáveis, sendo que algumas não contam sequer com extintores, conforme tiveram oportunidade de constatar. Enfatizam que a fiscalização periódica é imprescindível nos estabelecimentos noturnos.


**** Fica a sugestão de que seja realizado um encontro entre proprietários de casas noturnas, restaurantes e outros locais de festividades com os chefes de setores responsáveis pela segurança. Vamos evitar transtornos nesse clima de fiscalização despertado com o recente acontecimento fatal.

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