Usar camisinha sempre e evitar contatos sexuais com múltiplos
parceiros. Essas são as dicas do urologista Emir de Sá Riechi e do
ginecologista Hélcio Porrua, médicos cooperados da Unimed Curitiba, para
os foliões neste Carnaval. Os conselhos parecem simples e batidos, mas a
prevenção ainda é o meio mais eficiente de não ser contaminado por
doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
“Quem gosta de aproveitar o carnaval, seja nos bailes dos clubes ou
nas folias de rua, precisa estar sempre preparado, pois nunca se sabe
quando a oportunidade vai surgir. Então, a primeira regra é: tenha
sempre um preservativo com você e não deixe de usá-lo ou de exigir isso
do seu parceiro”, orienta Riechi. Além disso, o urologista da Unimed
lembra que “evitar o contato sexual com múltiplos parceiros diminui
bastante o risco de se contrair DSTs, especialmente com pessoas de
grupos de riscos, como usuários de drogas injetáveis”.
Uma pesquisa encomendada pelo jornal O Globo, no ano passado, revelou
que 53% dos entrevistados fazem sexo sem camisinha mais de uma vez ao
ano. Esse índice sobe para 75% contando aqueles que transaram apenas uma
vez sem proteção. O dado mais alarmante, porém, é que 88% aceitariam se
relacionar com um parceiro que não queira usar a camisinha. O estudo,
feito pelo Laboratório de Pesquisa da UniCarioca, entrevistou 1.074
pessoas no Rio de Janeiro, sendo 73% com idades entre 18 e 29 anos.
Assim como a AIDS, as doenças sexualmente transmissíveis têm
aumentado em duas faixas etárias: jovens de até 24 anos e pessoas com
mais de 60. “Na primeira faixa etária, o deslumbramento com o sexo com
vários parceiros, e a falsa sensação de que ‘é só passar remédio que a
doença passa’, fazem os jovens se descuidar. Já os idosos não estão
habituados, culturalmente, a usar camisinha. Com o aumento na qualidade e
expectativa de vida, acabam contraindo DSTs”, explica Porrua.
Cuidado com as uretrites, sífilis, HPV e hepatites
Além da AIDS, existem outras doenças que são bem comuns e perigosas.
Porrua destaca as uretrites (clamídia e gonorreia), a sífilis, o HPV
(verruga genital), a herpes e as hepatites como doenças de alto
risco. “O HPV é grave, tanto no homem quanto na mulher, pois pode levar
ao desenvolvimento de câncer de colo de útero. Hepatites B ou C podem
ser transmitidas através do contato sexual e, em casos mais severos,
produzir perda da função hepática. Já a sífilis é uma doença que pode se
tornar crônica”, detalha o ginecologista.
Os médicos da Unimed Curitiba lembram que ao menor sintoma de
alterações na área genital e nas funções urinárias e reprodutivas, o
paciente deve procurar um especialista, pois o diagnóstico precoce e o
tratamento correto podem evitar consequências maiores.
Os principais sintomas gerais das DSTs são corrimento, coceira, dor
ao urinar ou no ato sexual, odor forte e ruim, vontade constante de
urinar, aparecimento de bolhas e/ou feridas, íngua e dores da parte
baixa do ventre. Aparecendo qualquer sinal, procure um médico
especialista imediatamente.
Fonte: Unimed Curitiba
Assessoria: NQM Comunicação
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