Emplacar veículos no Paraná ficou mais seguro

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Da Redação/João Nunes- de Curitiba 

                                                                    

 Desde 1º de dezembro, quem procura
uma fábrica de placas veiculares para troca ou reposição das placas de seu
veículo tem à disposição um laudo de vistoria sobre mais de 20 itens de
segurança do veículo. Esse mesmo documento também informa pendências que possam
existir no órgão estadual de trânsito.

O laudo do
vistoriador/lacrador, obrigatório no emplacamento, verifica os itens de
segurança do veículo e a sua procedência, ou seja, se existe mandato de busca e
apreensão ou dívidas de IPVA e de seguro obrigatório, ou ainda registro de
multas. Emitido no final do processo, o documento pode ser solicitado pelo comprador.

A vistoria veicular de itens
de segurança é uma exigência dos Departamentos Nacional e Estadual de Trânsito
(Denatran e Detran/PR). No Paraná, o processo ficou ainda mais confiável com a
implantação, no início deste mês, do sistema biométrico. Agora o processo se
encerra com a assinatura digital do vistoriador/lacrador no final do
emplacamento. 
“É uma segurança a mais para o proprietário do veículo, que passa
a ter a garantia de que o profissional que vai fazer a vistoria e emplacamento
tem a competência técnica e assume total responsabilidade – inclusive civil e
criminalmente – pelas informações fornecidas”,
afirma o presidente da
Associação dos Fabricantes de Placas para Veículos do Estado do Paraná
(Afaplacas), Juarez Borges Junior.

Após checar os cerca de 20
itens de segurança e a procedência do veículo, o vistoriador/lacrador assina
digitalmente o processo e o sistema gera, de forma automática, o laudo,
disponível para o comprador. 

As fábricas de placas do Paraná estão entre as
primeiras do país a operar com a biometria. Trata-se da segunda etapa do novo
sistema de rastreabilidade, implantado em junho deste ano, que introduziu um
lacre personalizado com QRCode fixado às placas ao veículo. Esse novo lacre
indica a fábrica de placas que o instalou e demais dados do veículo. Com o
lacre rastreado, as informações ficam no banco de dados do Detran e do Denatran
e permitem um controle da origem e do destino de cada emplacamento, reduzindo,
assim, a clonagem, furto e desvio de lacres.

Segundo Juarez Borges Junior, a última etapa para a
rastreabilidade plena do emplacamento veicular é a rastreabilidade das placas. “Com
a implantação nas placas de sistema similar ao utilizado nos lacres rastreados teremos
o controle efetivo de todos os elementos de identificação veicular. Feito isso
será possível afirmar que no Paraná temos um modelo de emplacamento veicular de
referência nacional e talvez até mundial”, afirma.

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